segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

17:40, primeiro de dezembro de 2014


um frio afiado nos pés
como uma emoção acidental
uma força não agressiva
me acorda para a paisagem diminuída pela janela.
não há, no que vejo, a intensa luta política
                                          -ou seu burburinho
e nem ao menos um incômodo que peça confissão.


em movimento as coisas se deslocam como em traços de Monet
não há regularidade imposta
e se aceita toda tentativa de sentimento.

todos os pecados foram cobertos
e não há nenhum que esse vento frio de dezembro
possa descobrir.

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