Os quadrados minúsculos da pele, segurando os poros,
mantêm os mesmo segredos impecáveis das pedras em sua
natureza.
Berenice não é de adornos.
Só de dentes brancos e certos em carreira.
Já Deus, nem unhas tem.
Nem adornos.
Desorientada, precisando que algo me traje,
só deixo que me encabule, tanto acúmulo de aleluias e
insetos
querendo luz em noite de estio.
Mas é tão bonito quanto a grafia: pantomimas.
Cai cheia de maciez nos ôuvidos feito de curvas e
fragilidades
amansado por beleza sem acento gráfico.
Infortúnio, é não ter joelhos sadios.
Estes perenes, articulados e encapados,
sisudas hastes que não sambam nem desnudam
somadas aos segredos impecáveis
das pedras em sua natureza.